É necessário defender a fábrica ocupada Flaskô!
A Flaskô está sob o controle dos trabalhadores há 6 anos. Ocupamos a fábrica para defender os empregos diante do iminente fechamento.
Fomos recebido pelo presidente Lula em 11/06/03 quando houve o compromisso de adotar medidas para salvar os empregos nas fabricas ocupadas.
No entanto até hoje nenhuma medida para resolver a questão foi adotada. Ao contrário, temos mantido a fábrica funcionando com nosso suor, muita luta e mobilização e mais do que isso com a solidariedade de nossa classe. E ao mesmo tempo enfrentado ataques desferidos por órgãos do governo federal.
Dívidas dos patrões ameaçam nos fechar!
Há muito tempo temos discutido, inclusive com a intermediação da CUT, forma e meios para encontrar um solução que mantenha os empregos e direitos. E também para por fim a intervenção federal que houve na Cipla/Interfibra.
A primeira medida é suspensão imediata das cobranças das dívidas dos antigos patrões que a Fazenda quer que paguemos. Inclusive foi decidido penhorar 168% do faturamento. E foi enviado um oficial de justiça a casa do Coordenador do Conselho com o objetivo de penhorar seus bens pessoas, mas não haviam bens para isso.
Nos reunimos diversas vezes nas procuradorias para chegar a um acordo e nada. Depois de muita mobilização a resposta que temos é que é possível uma solução, mas é necessário uma decisão de governo.
A decisão cabe ao governo.
O que queremos?
Queremos continuar trabalhando. Queremos nossos direitos. Queremos o que quer qualquer trabalhador: uma vida digna.
Para isso é necessário que o presidente Lula nos receba e determina ao Ministério da Fazenda que suspenda as ameaças à Flaskô. E adota medidas para uma solução definitiva como propõem os trabalhadores e o próprio BNDES que é a estatização da fábrica.
Mas essas pedido é possível? Isso tudo é legal?
Todos devem saber:
O governo acaba de editar lei que proíbe a penhora de lucros de empresas que devem ao INSS.
Também fez uma lei que permite ao Banco do Brasil e a Caixa emprestar dinheiro para empresas devedoras, pois durante 6 meses não é necessário apresenta Certificado Negativo de Débito. Tudo para salvar os patrões, e para os trabalhadores?
E quanto a estatização? O governo tem dado muito dinheiro para salvar as empresas por meio de empréstimos, isenção fiscal e mesmo estatizando-as para salvar os patrões. O governo decidiu que terá participação comprando ações via BNDES na Brasil Food, (junção da Sadia e da Perdigão) para ajudá-los em função da crise. Estatizou por meio do BB o Banco Votorantim para salva-lo após as especulações na bolsa.
E porque não estatizar, expropriando as fábricas ocupadas e pô-las sob o controle dos trabalhadores?
É necessário avançar...
Nós sabemos que neste momento diante da crise precisamos unir nossa classe contra as demissões. Uma verdadeira solução passa por decidir:
· pela proibição das demissões,
· pela redução da jornada de trabalho sem redução dos salários,
· pelo abertura da contabilidade das empresas para impedir as quebras fraudulentas,
· Organizar plano nacional de ocupação das fábricas quebradas para defender os empregos,
· E exigir a estatização das empresas quebradas sob o controle dos trabalhadores.
Entre em contato para acompanhar nossa luta.
www.defenderaflasko.blogspot.com E-mail: mobilizacaoflasko@yahoo.com.br
terça-feira, 11 de agosto de 2009
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